Searching...
segunda-feira, 6 de março de 2017

Dia Internacional da Mulher será marcado por protestos contra retrocessos do Governo Temer


O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, será marcado por protestos e pela resistência aos retrocessos impostos pelo Governo Temer. Emblemática, a data ocorre após o golpe de Estado no Brasil e à destituição da primeira mulher eleita democraticamente para a Presidência da República: Dilma Rousseff.

No Dia Internacional da Mulher deste ano as mulheres brasileiras programaram diversas paralisações por todo o país contra os ataques aos direitos promovidos pelo governo golpista de Temer e contra a reforma da Previdência, que quer acabar com o direito garantido às mulheres de se aposentarem. Os atos acontecem em vários estados e não contam com uma organização unificada.

A deputada Ana Perugini (PT-SP), coordenadora do Núcleo de Mulheres da Bancada do PT na Câmara e, também, coordenadora-geral da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos das Mulheres,
afirmou que será um 8 de março da resistência.

“Estaremos na rua ao lado das trabalhadoras do campo e da cidade, dos movimentos sociais, dos movimentos de mulheres, principalmente contra a PEC do governo ilegítimo de Temer que quer acabar com a aposentadoria, um direito conquistado por trabalhadores e trabalhadoras. Precisamos nos mobilizar para garantir que não haja retirada de direitos e contra a tentativa de golpe também contra a aposentadoria. Estamos conscientes e temos por natureza a resistência e não vamos desistir dos nossos direitos”, reafirmou a parlamentar petista.

Previdência – A deputada Ana Perugini reiterou que a proposta de reforma da Previdência do governo Temer impõe um grande retrocesso aos trabalhadores brasileiros, principalmente às mulheres. “Essa reforma é a morte da Previdência para todos aqueles que precisam de trabalho remunerado e também para a classe média. Ela atinge mais de quatro milhões de famílias no Brasil, que vivem com um quarto do salário mínimo, deficientes e aqueles com mais de 65 anos, sem possibilidade de contribuição e amparados pelo benefício assistência continuada”, explicou.

Ana Perugini propõe uma emenda na proposta e que prevê que o artigo 203 da Constituição seja mantido, garantindo a idosos com mais de 65 anos e a portadores de deficiência que comprovem ter renda per capita inferior a um quarto de salário mínimo o recebimento de um salário mínimo por mês do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O texto do governo Temer eleva a idade mínima para a obtenção do benefício para 70 anos e não o vincula ao salário mínimo, que hoje é de R$ 937. De acordo com o texto, o valor será definido em uma lei que será encaminhada ao Congresso.

“O que a PEC 287 propõe é um prejuízo para milhões de famílias brasileiras que poderão receber, ao longo do tempo, menos que um salário mínimo, valor que é considerado básico para se ter uma vida com o mínimo de dignidade, afinal o novo texto não define o valor que vai ser pago”, explicou a petista.

Ana Perugini defende a resistência. “Deputadas, senadoras, movimentos sociais e órgãos de defesa das mulheres e dos trabalhadores precisam se unir e chegar a cada estado e a cada município do nosso país, para evitar que se acabe com as condições daqueles que trabalham uma vida toda para conseguir a aposentadoria”, finalizou a deputada do PT.



Fonte:
Com informações de agências de notícias e Portal PT na Câmara.

0 comentários:

Postar um comentário